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Inaugurada no início de 2021 pela Ponta Grossa Ambiental (PGA), a Usina Termoelétrica a Biogás (UTB) recebe resíduos orgânicos, coletados por um caminhão 100% elétrico, e os transforma em biogás por meio de processo de biodigestão anaeróbia. Esse biogás é utilizado para alimentar motogeradores que produzem energia elétrica, a qual é injetada diretamente na rede da Copel e utilizada pela Prefeitura Municipal de Ponta Grossa nos prédios públicos do município.
A UTB é um empreendimento de referência em tecnologia e sustentabilidade, integrando inovação, eficiência energética e gestão responsável de resíduos em benefício da cidade e do meio ambiente.
A UTB conta com uma das mais modernas estruturas para geração de biogás do país. O empreendimento dispõe de um galpão totalmente fechado para recebimento dos resíduos e de uma linha de triagem completa e automatizada, dedicada à remoção de impurezas e contaminantes.
Após o recebimento, os resíduos seguem para um pré-tanque, onde são armazenados e submetidos a um criterioso processo de análise laboratorial, que valida o material antes de seu encaminhamento aos biodigestores. O laboratório da PGA foi estruturado para ser referência em análise, monitoramento e desenvolvimento de pesquisas na área de biogás.
Foram construídos dois biodigestores de grande capacidade de armazenamento, equipados com sistemas de aquecimento e agitação. Nessas unidades, as cepas de bactérias transformam o resíduo orgânico em biogás, um gás rico em metano, com elevado potencial energético.
O biogás é então direcionado aos motogeradores, onde é utilizado como combustível para a produção de energia elétrica, que é injetada diretamente na rede da concessionária local de energia (Copel).
O único subproduto do processo é o digestato, um efluente líquido retirado dos biodigestores após o consumo da matéria orgânica pelas bactérias. Esse material é direcionado para uma lagoa de armazenamento e pode ser utilizado em aplicações de irrigação e fertilização, agregando valor ambiental ao ciclo de tratamento.
Ao chegarem na UTB, os resíduos são encaminhados diretamente ao barracão de recebimento, 100% fechado, buscando inibir a presença de vetores no local.
Os resíduos são então encaminhados para uma moderna e automatizada linha de segregação e trituração, além de tanques em inox para resíduos líquidos (como óleo de cozinha usado).
Depois de segregados, os resíduos são direcionados ao Tanque de Entrada, onde são diluídos e homogeneizados. Após analisado o conteúdo do tanque, os resíduos são bombeados para os biodigestores.
A UTB conta com 2 biodigestores, que realizam o processo de digestão anaeróbia dos resíduos (sem a presença de oxigênio). O resultado desse processo é a produção de biogás (um gás altamente combustível).
O biogás captado nas cúpulas dos biodigestores é tratado para remoção das impurezas, e encaminhado aos 2 grupos motogeradores da UTB, com potência instalada de 520KW, suficiente para abastecer 2400 residências.
Toda energia elétrica produzida na UTB é injetada diretamente na rede da COPEL (distribuidora de energia paranaense) e pode ser usada pela Prefeitura de Ponta Grossa em qualquer um dos prédios públicos municipais.
O único subproduto do processo chama-se digestato. É o líquido retirado do biodigestor após a degradação biológica. Será armazenado na lagoa totalmente coberta, e posteriormente será utilizado para fertilização e irrigação de áreas públicas
Diariamente, um caminhão 100% elétrico – o primeiro do tipo em operação na região Sul do Brasil – realiza a coleta dos resíduos orgânicos na cidade de Ponta Grossa. O veículo, fabricado pela BYD, tem capacidade de rodar aproximadamente 200 km por recarga e transportar até 7 toneladas de resíduos por viagem.
O carregador de baterias, instalado na UTB, abastece o veículo de forma ágil e, o mais importante, utilizando a energia elétrica produzida a partir dos próprios resíduos coletados.
Um único caminhão elétrico deixa de emitir cerca de 82 toneladas de CO₂ por ano, quando comparado a um veículo similar a combustão, o que equivale ao plantio estimado de 577 árvores.
Isso sim é sustentabilidade!
Ponta Grossa Ambiental – a gente nunca para.